Estranho sentimento de PODER II
Comento aqui os comentários ao Estranho sentimento de PODER...e questiono-me mais um pouco!
PP: "O amor o que é? Não se pode viver uma saudade eterna no amor pois ele é mútavel. Esse poder que sentes é talvez o início da tua libertação. Deves acima de tudo amar te a ti mesma primeiro."
O início da libertação? Será? Espero que sim. Mas pergunto: será a libertação deste amor ou desta forma de amar?
Tenho medo que não seja desta forma de amar. É esta forma de amar que tenho que mudar. Reparo hoje que, quando olho para um homem e o considero atraente, considero apenas apenas os homens que se mostram seguros para o mundo, mas destrinço neles uns laivos de fragilidade, de carência, de insegurança. Por outro lado, são sempre homens emocionalmente inacessíveis. No fundo, são pessoas de quem teria de cuidar e por quem teria de lutar / sofrer...e constato que a história se pode repetir.
Quero que a libertação seja a desta forma de amar...e quando aprender a amar-me, aprenderei amar de outro modo, deixarei de amar quem amo, deixarei de lutar por quem luto, deixarei de olhar apenas para este tipo de homens, passarei a olhar para pessoas com outras características psicológicas e para pessoas emocionalmente acessíveis.
A questão retorna a mim: amo-me? Aceito-me como sou? Às vezes sim, às vezes não. Quando me amo, sou segura e não luto por amores impossíveis; quando estou carente e me sinto um trapo velho, volto à luta pelo inacessível.
A Tessa diz-me muitas vezes que o passo para a mudança é aceitarmo-nos como somos. Concordo, mas pergunto: já me aceito? A aceitação é termos a capacidade de ver e encarar as nossas fragilidades? Já vejo algumas, mas será que já as vejo todas? Já consigo dar o próximo passo? Já terei a coragem de começar a mudar comportamentos que me fazem mal? Às vezes tenho, outras vezes não.
Faz todo o sentido: "À medida que o tempo passa ficamos sem saber se ainda o amamos, ou se simplesmente amamos o amor que um dia sentimos."
Eu pergunto-me muitas vezes isso mesmo. Amo-o a ele ou a este amor? Amo-o a ele ou a esta forma de amar? Às vezes receio apenas amar estar forma de amar. Daí as minhas questões "amo-te a ti ou amo os meus comportamentos? Amo-te a ti ou amo as minhas desordens? Orgulho-me das minhas desordens? Defino-me por elas?"
Acho que me defino. Por isso é que tudoé mais difícil. tenho que redefinir a minha identidade pessoal.
PP: "O amor o que é? Não se pode viver uma saudade eterna no amor pois ele é mútavel. Esse poder que sentes é talvez o início da tua libertação. Deves acima de tudo amar te a ti mesma primeiro."
O início da libertação? Será? Espero que sim. Mas pergunto: será a libertação deste amor ou desta forma de amar?
Tenho medo que não seja desta forma de amar. É esta forma de amar que tenho que mudar. Reparo hoje que, quando olho para um homem e o considero atraente, considero apenas apenas os homens que se mostram seguros para o mundo, mas destrinço neles uns laivos de fragilidade, de carência, de insegurança. Por outro lado, são sempre homens emocionalmente inacessíveis. No fundo, são pessoas de quem teria de cuidar e por quem teria de lutar / sofrer...e constato que a história se pode repetir.
Quero que a libertação seja a desta forma de amar...e quando aprender a amar-me, aprenderei amar de outro modo, deixarei de amar quem amo, deixarei de lutar por quem luto, deixarei de olhar apenas para este tipo de homens, passarei a olhar para pessoas com outras características psicológicas e para pessoas emocionalmente acessíveis.
A questão retorna a mim: amo-me? Aceito-me como sou? Às vezes sim, às vezes não. Quando me amo, sou segura e não luto por amores impossíveis; quando estou carente e me sinto um trapo velho, volto à luta pelo inacessível.
A Tessa diz-me muitas vezes que o passo para a mudança é aceitarmo-nos como somos. Concordo, mas pergunto: já me aceito? A aceitação é termos a capacidade de ver e encarar as nossas fragilidades? Já vejo algumas, mas será que já as vejo todas? Já consigo dar o próximo passo? Já terei a coragem de começar a mudar comportamentos que me fazem mal? Às vezes tenho, outras vezes não.
Faz todo o sentido: "À medida que o tempo passa ficamos sem saber se ainda o amamos, ou se simplesmente amamos o amor que um dia sentimos."
Eu pergunto-me muitas vezes isso mesmo. Amo-o a ele ou a este amor? Amo-o a ele ou a esta forma de amar? Às vezes receio apenas amar estar forma de amar. Daí as minhas questões "amo-te a ti ou amo os meus comportamentos? Amo-te a ti ou amo as minhas desordens? Orgulho-me das minhas desordens? Defino-me por elas?"
Acho que me defino. Por isso é que tudoé mais difícil. tenho que redefinir a minha identidade pessoal.
1 comentário:
como o anuncio do leite... se eu não gostar de mim, quem gostrá?
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