Os meus medos
Tenho dois tipos de medos: os de origem externa e os de origem interna.
Os externos têm origem no trabalho, em comportamentos meus, mas, principalmente, no comportamento dos outros. Sou responsável pela segurança de 50 pessoas...e apesar do trabalho de sensibilização, já iniciado, ainda me depáro com muitos comportamentos inseguros. Comportamentos que podem resultar na morte do trabalhador.
Isto angustia-me muito.
Não quero ter nas costas o peso moral de uma morte.
Não quero ser responsabilizada por uma morte. Se não me conseguir proteger (através de papelada e formação) posso incorrer em multas, pagamento de indeminizações, prisão até 8 anos e casação do certificado de aptidão profissional (sem o qual não posso trabalhar). Isto pesa! Todos os dias sinto a lâmina da faca no pescoço.
Sei que organizar tudo correctamente leva tempo, mas não vou deixar de ter medo enquanto não estiver tudo ok. Só consigo pensar: "E se, entretanto, acontece algum acidente grave ou mortal?"
Os internos são outra história...e, quem acompanha os meus testemunhos, já os conhece. O medo de não ser amada é o principal...e até ele afecta a minha vida profissional. Já tive situações em que era necessário ser rigída e em que tenho consciência de que fui benevolente porque necessito sentir que, as pessoas com quem trabalho, me aprovem e gostem de mim. É ridículo! Eu sei. Estou a corrigir isto.
Os externos têm origem no trabalho, em comportamentos meus, mas, principalmente, no comportamento dos outros. Sou responsável pela segurança de 50 pessoas...e apesar do trabalho de sensibilização, já iniciado, ainda me depáro com muitos comportamentos inseguros. Comportamentos que podem resultar na morte do trabalhador.
Isto angustia-me muito.
Não quero ter nas costas o peso moral de uma morte.
Não quero ser responsabilizada por uma morte. Se não me conseguir proteger (através de papelada e formação) posso incorrer em multas, pagamento de indeminizações, prisão até 8 anos e casação do certificado de aptidão profissional (sem o qual não posso trabalhar). Isto pesa! Todos os dias sinto a lâmina da faca no pescoço.
Sei que organizar tudo correctamente leva tempo, mas não vou deixar de ter medo enquanto não estiver tudo ok. Só consigo pensar: "E se, entretanto, acontece algum acidente grave ou mortal?"
Os internos são outra história...e, quem acompanha os meus testemunhos, já os conhece. O medo de não ser amada é o principal...e até ele afecta a minha vida profissional. Já tive situações em que era necessário ser rigída e em que tenho consciência de que fui benevolente porque necessito sentir que, as pessoas com quem trabalho, me aprovem e gostem de mim. É ridículo! Eu sei. Estou a corrigir isto.
2 comentários:
Abre o bau e deixa sair os monstros (medos). Olha-os bem nos olhos e diz-lhes, voces são apenas uma parte de mim, e eu gosto de mim na totalidade, por tanto meus caros, vou-vos engolir. Com o amor que sinto por vós nada mais tenho a temer.
beijinhos
Magda
Estou certo de que saberás encontrar o teu espaço e saberás agir em conformidade...
Pensa, aqui estou eu, sou uma profissional altamente especializada, motivada, sei o que é o melhor e como o fazer, e com toda a certeza os outros aceitarão o que tu tens para lhes dizer ou comunicar, porque a razão está do teu lado...
Continua com o bom trabalho...
Os outros problemas,Menina, tenho a certeza que os irás resolver porque o primeiro passo, conseguir identificar, está dado. Dentro de ti, arranjarás forças para desatar os nós da tua vida...
Venham de lá esse ossos, mais um Abraço...
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