sexta-feira, julho 28, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 25 (28/07/2006) - ano 1

Hello! Hello!
Je sui trés content...parce que...tou memo..memo...memo a acabar o relatório!!! iupi!! iupi!!
Hoje vou fazer noitada de revisões e amanhã vingo-me!
Amanhã vou p'a borga!! eheheh :) :)

De resto, passei o dia bem. Demasiado ocupada para pensar em parvoíces!!

Por hoje é tudo.

Bom fim-de-semana.


PS: Não me esqueci das perguntas/comentários dos amigos blogueiros, mas ainda não tive tempo para responder como deve de ser. Espero arranjar um tempinho nos próximos dias. Aguardem.

Quase tudo

Só hoje, quando vinha para o trabalho, reparei nesta letra...
Há anos que ouço esta canção.


Foste entrando sem pedires
E marcaste o teus sinais
Tatuaste a minha vida
Ferro e fogo e muito mais
Vasculhaste os meus segredos
e eu deixei
sem reverdes nem pudor

Invadiste os meus sentidos
o qu'eu não fiz por amor
e deixaste a minha vida
mãe perdida
Neste beco sem saída

Dei-te quase tudo
e quase tudo foi demais
dei-te quase tudo
Leva agora os meus sinais

Obrigaste-me a quebrar todas as leis
e deixaste-me ao sabor da loucura
dei-te os dedos e os anéis
E o que tinha de melhor


Paulo Gonzo

Dia Nacional de Conservação da Natureza



"Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que o dinheiro não se come."

Greenpeace



Foto by Paulo Lopes


When your hapiness hurts me
by Procsilas

quinta-feira, julho 27, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 24 (27/07/2006) - ano 1

Passei o dia bem. Trabalhei a um ritmo bom. Já estou dar os toques finais no relatório.
Agora estou um bocadinho em baixo. Fantasio tanto que quando me apercebo da realidade...vou-me a baixo.

Alternativas ao "Lava-me Porco!"


Dão-se alviçaras a quem encontrar este senhor!
Preciso de mais uma desculpa para não lavar o carro!! : ) : )


Fonte: enviado por e-mail

A História do Meu Grande Amor

Acho que está na altura de contar a história do meu/nosso amor. É uma história de 10 anos com muitas coisas boas, mas também com muita angústia e ansiedade. É uma história comprida e para quem tem paciência para ler. : )

Conheci-o quando entrei para a faculdade. Era uma menina muito só e a sua atenção e amizade foram o suficiente para que me apaixonasse loucamente. Ele namorava. Eu ignorei o facto. Achava que tinha que lutar por ele e pelo meu amor. Da parte dele nunca houveram sentimentos de amor. Houve amizade, companheirismo, desejo. Amor da forma como eu sentia (sinto), nunca houve. Amor da forma como eu queria ser amada, nunca houve (Mas também nunca me foi prometido!).

Envolvemo-nos na clandestinidade. Eu fui aquela a quem costumam chamar a outra. Encarnei este papel, em diferentes períodos, durante os primeiros quatro anos do nosso relacionamento. Havia alturas em que estávamos juntos e viviamos coisas nuito boas, mas também coisas muito más. Quando eu não aguentava o sofrimento e a ansiedade, causada pelo facto de ele não me assumir, causada pelo o facto de ele não me amar, afastava-me. Afastava-me no sentido de não haver envolvimento físico. De resto mantive-me ao seu lado como sua “amiga”.

Segundo ele, tornei-me a sua “melhor amiga” [há dias em que detesto estas palavras!], “ a pessoa que mais o conhece”. Provavelmente sou. Conhecê-lo é difícil, e eu devo ter sido uma das poucas pessoas que se deu ao trabalho ou que não me cansei a meio do caminho! Afinal, eu estava a lutar pelo meu amor! Acho que me mantive sempre ao seu lado, porque, no fundo, queria que aquela situação se invertesse. Porque achava que ele ainda poderia vir a gostar de mim de outra forma. Porque achava que poderia fazer com que ele me amasse. Porque achava que poderia conquistar o seu amor.

Isso não aconteceu e, depois de muitas idas e vindas, afastei-o de mim. Disse-lhe que não o queria ver. E, como tínhamos um grupo de amigos comum, disse-lhe “Quando vieres sair, avisas algum deles, que eu fico em casa!” (Lol) Ele não disse NADA! Sinceramente, ainda hoje não sei o que ele pensou naquele momento. E assim foi. Estivemos dois anos sem nos ver.

No início foi complicado. Quebrei um conjunto de rotinas e encontrar novas foi difícil. Mas depois veio a calma e algum crescimento pessoal. Estes dois anos coincidiram com o fim do curso e eu necessitava dessa calma, para terminá-lo em beleza. Foram dois anos sem a ansiedade do está…não está…está…não está. Foi de tal maneira bom que eu pensei que estava CURADA. Naquela altura, quando pensava isto, significava que já não gostava dele. [Agora apenas utilizarei a palavra curada quando deixar de escolher pessoas emocionalmente inacessíveis] Cumpri naqueles dois anos o ditado “Longe dos olhos, Longe do coração”.

Até que um dia em que ele quis falar comigo. Julgando-me curada e com saudades da amizade (eu, na altura, achava que voltava apenas para a amizade!), acedi.

Pediu-me desculpa! Na altura achei que aquelas palavras faziam sentido. Afinal, ele apesar de não gostar de mim, tinha permitido (querido) o envolvimento. Hoje acho que a culpa não foi só dele. Eu também tenho culpas no cartório. Fui eu que permiti esta situação. Fui eu que escolhi um homem emocionalmente inacessível.

Eu aceitei as desculpas e retomámos a amizade. Foi impressionante a forma como o à vontade das conversas voltou exactamente ao ponto onde tinha ficado. O afastamento não afectou nada disso. Sinceramente, acho que o afastamento não eliminou nada da nossa relação. Nada.

Começámos a sair como amigos. Pouco tempo depois tive o primeiro aviso de que não estava curada (mas ignorei-o!). Ele estava sozinho quando nos voltámos a ver. Meses mais tarde começou a namorar. Tive uns ciúmes desgraçados, mas optei por ignorá-los. Fomos amigos, estando eu convencida de que gostava dele apenas como amigo, durante mais…(cerca de) 3 anos, ou seja, até ao início deste ano. Durante este período conhecemo-nos ainda mais. Conhecemo-nos já como adultos. Conhecemos a seriedade e os problemas de adultos. Conhecemo-nos com mais maturidade. A nossa intimidade aumentou de uma forma absurda. Por isso é que ele diz, para quem quiser ouvir [excepto para a namorada! : ) : )], que eu sou a pessoa que melhor o conheço.

Esta intimidade, aproximou-nos. O facto de sempre nos termos entendido muito bem na cama, tentou-nos. Um dia cedemos à tentação. E, apesar da minha promessa, de que o lado emocional iria ficar de fora (a parva aqui pensava que conseguia separar as águas. Labrega!!), voltei a amar. No entanto, também voltei a ser a outra. Apesar de tudo, não me arrependo porque vivi momento muito bons. : ) : ) Foram os nossos momentos de maior intimidade, quer física, quer emocional. A minha entrega emocional foi maior, mas desta vez para ele não foi indiferente.

O meu sofrimento voltou quando a namorada dele (que morava longe), avisa que arranjou um emprego aqui perto e que vem viver com ele. Da parte dele, apesar de não querer que ela viesse para cá, apesar de estar infeliz com a situação, apesar de não gostar da rapariga, também não a impediu de vir para cá. Nisso eu culpo-o! A 100%! Não teve coragem para dizer que não queria aquilo! Como tal, continuam a viver juntos. Entretanto, afastou-se de mim. Eu sabia que tinha que me afastar, mas ainda não estava preparada para o fazer.

Um mês depois, num fim-de-semana em que estava sozinho, reivindiquei o meu espaço de amiga. É claro que eu queria outro espaço, mas a conversa foi a de amiga (lol) Recriminei-o pelo afastamento. Disse-lhe: “Não existe razão para não sermos amigos! Não existe razão para não termos o nosso espaço para conversarmos.” Hipócrita! Mentia-lhe a ele e mentia-me a mim própria. Eu continuava a querer que ele percebesse o erro. : )

Nessa sexta-feira voltámos a estar juntos. Da forma mais íntima que alguma vez estivemos, mas eu prometi que não voltaria a estar com ele, enquanto ele estivesse junto. E assegurei-me de que essa promessa iria ser cumprida. No dia seguinte tivemos um jantar na casa de um amigo comum. Um amigo que, havia algum tempo, se insinuava e de quem eu gosto muito (como amigo!). Durante essa noite permiti que o meu amigo me beija-se…e, pela primeira vez em 10 anos, vi o Meu Grande Amor com uma crise de ciúmes. Nunca pensei. Sinceramente, não estava à espera. Apenas deixei que o outro me beijasse para garantir a distância entre mim e ele…e, talvez, se possível, seguir outro caminho.

Numa conversa, no dia seguinte, ele culpabilizou-me pelo que eu tinha feito e fez-me sentir necessidade de pedir desculpa. Disse-me no espaço de uma hora coisas que eu já não tinha esperança de ouvir, como: “o que vivemos na sexta-feira foi muito bom e não gostei de te ver com outro. Nunca senti isto. Não sei o que é isto, mas acho que não podemos perder o que sentimos.” Foi aqui que eu comecei a achar que afinal tinha valido a pena. Puro engano! Perante a situação de ter que enfrentar a namorada com quem vive, perante a situação de ter que enfrentar os pais, amigos, família, perante a situação de ter que saber exactamente o que sente e o que quer, voltou atrás! Foi aí que ele me disse: “É melhor seguires o teu caminho, que eu vou seguir o meu!” Vivi um dos meus sonhos durante minutos!

Naquela altura atribui a situação às ironias da vida. “Agora que ele está a viver com outra pessoa…é que havia a remota hipótese de gostar de mim?!?!” Mas a situação não se deve a ironias da vida. Deve-se a opções que ele tomou. Ele não optou por mim. Optou por se manter sossegado. Optou por não causar tempestades na sua vida. Optou por não se envolver emocionalmente, porque internamente ainda tem muitos assuntos por resolver. Não estou a desculpar. Estou a tentar compreender.

Hoje estamos afastados. Vemo-nos quando estamos com amigos comuns e mal nos falamos. Ainda não consigo pensar nisto como uma coisa boa! Isto ainda me deixa muito triste!

Toda esta situação me deixou de rastos e dor fez-me sentir a necessidade de me conhecer e compreender porque é que eu o escolhi a ele? Não posso recorrer aos psis, mas estou a ler um livro que me está a ajudar. Estou a lê-lo e a analisá-lo reflexivamente, tendo em conta a minha realidade. Já descobri porque é que escolhi o Migo (é como eu o trato!)…

Os mais distraídos dirão que “é o amor! O coração não escolhe de quem gosta.” Eu também acreditava nisto. Hoje acredito que o amor pode ser imenso e verdadeiro, mas a pessoa a quem o damos somos nós que a escolhemos. Somos nós que a escolhemos, tendo por base as nossas vivências. Procuramos comportamentos que nos sejam familiares. Eu escolhi o Migo porque ele é emocionalmente inacessível como o meu pai, porque com ele repito os comportamentos que tenho/tinha com o meu pai. Mas essa história já explorei noutro(s) post(s).

A história que contei aqui hoje é a nossa história factual. Falta-lhe alguma riqueza de sentimentos. Falta nela compreender-se. Falta nela a compreensão das opções tomadas. Falta nela grande parte das nossas histórias individuais, que influenciaram as nossas opções. É a essa compreensão que eu estou a tentar chegar.

É possível que se perguntem, se eu nos momentos em que não estive com ele, não conheci outras pessoas? Conheci. A maioria não deixei que se aproximassem. Não me deixei envolver. Infelizmente, não estava emocionalmente disponível para outra pessoas. Hoje, já não os afasto logo, já permito uma conversa ou duas. : )

Estou orgulhosa de mim! Vocês são os primeiros a saber a história toda. : )

quarta-feira, julho 26, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 23 (26/07/2006) - ano 1

Hoje passei o dia bem. Foi um dia calmo. Já estou a rever o relatório e a ver o fim à coisa. : )

À pouco li os comentários da Tessa senti a necessidade de escrever. Agora estou emocionada com o meu próximo post. Estou a sentir um "contentamento descontente".

Para a Tessa...

Tessa.

Obrigada pelos teus comentários. Gostei muito.
Vou pensar nas tuas questões. Para algumas já tenho resposta, mas preciso de mais um pouco de tempo, para pensar e redigir a resposta. Daqui a uns dias rabisco qualquer coisa no blog.
Continua a comentar, porque isso ajuda-me a pensar.
Beijinhos.
Menina Rabisco.

No comments


Fotos daqui

Cessar hostilidades

Kofi Annan speaking for the United Nations , said yesterday: "The collective punishment of the Lebanese people must stop. What is urgently needed is the immediate cessation of hostilities."


Margareth Beckett, foreign Secretary, addressing the cabinet yesterday: "What people are really saying is they want a ceasefire with rockets still going to Israel."


Imagens daqui

terça-feira, julho 25, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 22 (25/07/2006) - ano 1

Acordei mal-dispostita, mas a neura depois passou-me e o dia até correu bem. Senti-me calmita, mas quero que chegue sexta para entregar a porcaria do relatório e começar uma vida nova na segunda. Estou contente com esta nova oportunidade de trabalho, mas acho que não vou ter férias. : ( : ( E eu...estou mesmo a precisar de uns dias. Na sexta devo ter a confirmação do dia em que começo a trabalhar. A ver vamos.

Hoje acordei assim...

Expressões Curiosas 2 - Voto de Minerva

Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve um empate entre os juízes. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Desta forma, utilizamos a expressão Voto de Minerva quando é necessário um voto desempate ou quando um voto é decisivo.


Deusa Romana da Sabedoria e das Artes - Minerva
by Carol Martelletti

segunda-feira, julho 24, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 21 (24/07/2006)

Hoje sinto...
...muito cansaço. Tenho dormido pouco nos últimos dias e tenho trabalhado muito. Resultado: estou estoirada. E depois, estou a acabar um relatório que é uma seca descomunal.
Então...cansaço + poucas horas de sono + seca = a pouco rendimento. Passo o dia a bocejar e desconcentro-me muito facilmente.
Amanhã não vou programar o despertador. Quando acordar, acordei! Preciso de descansar!
Esclareço que não me vou baldar ao trabalho. Não tenho horário fixo! Trabalho as horas que quero e quando quero. Tenho é que ter o relatório pronto no dia definido....e isso está garantido.

De resto, tive uma proposta de emprego numa área em que desejo trabalhar, mas na qual ainda não tenho experiência. Pareceu-me uma proposta razoável em termos de ordenado e boa pela experiência que me vai dar. No entanto, por ser uma área ainda meio desconhecida, estou com alguns receios. Será que vou conseguir? Vou dar-me bem na empresa? Vou dar-me bem com o pessoal e com o patrão? Vou fazer um bom trabalho? Nada de mais. São os receios normais que todos temos quando estamos perante uma situação nova.

Por hoje foi tudo. Kiss.Kiss.

Problema de SPAM resolvido!

Já tenho o problema do SPAM resolvido. : )

Agradeço ao Miguel e à BB as suas dicas.

SPAM nos comentários

Caros amigos bloguistas,

tenho recebido uns spams nos meus comentários. Alguém me sabe dizer como posso impedir que isto aconteça?

Enquanto não arranjo uma solução melhor, vou activar a moderação de comentários. No entanto, estejam à vontade para dizer o que lhes vai na alma, porque não bloquearei nenhum comentário verdadeiro.

Se em puderem ajudar, agradeço.

Um abraço,

Menina Rabisco.

Segredo 4

Publicado no PostSecret (22/07/2006)

Já lhe disse isto. Ele decidiu. Disse-me "Tu vais por um caminho. Eu vou por outro."
Não gostei da resposta.
Não acreditei que isto era o que ele sentia. Talvez devido à minha enorme capacidade de fantasiar, continuo a não acreditar. Continuo a não acreditar porque isto aconteceu logo depois dos nossos melhores momentos juntos. Porque isto aconteceu depois dos momentos de maior conhecimento e intimidade (E aqui, não estou a fantasiar. É uma opinião que ambos partilhamos).
Continuo a pensar que separarmo-nos é a saída mais fácil. Estarmos juntos implicaria confrontar-se consigo próprio e enfretar o mundo. Uma batalha que ainda não está disposto a encetar. Alguma vez estará? Não sei. E eu, se essa altura vier, estarei ao lado dele ou já estarei noutro caminho? Não sei.
Racionalmente, tudo o que aprendi recentemente, diz-me que devo seguir outro caminho, mas no meu íntimo ainda continuo a pensar que nós os dois ainda podemos ter uma relação normal. [Eu sei! É Ridículo!] Provavelmente o nosso tempo, se o houve, já terminou há muito. Eu é que teimo em prolongá-lo.
Quero deixar de prolongar indefenidamente uma situação que não tem pés para andar. Como é que deixo de pensar que ela ainda tem uma hipótese? Como é que deixo de fantasiar? Como e quando é que passo a acreditar na realidade, como ela é? Como aceitar a sua rejeição e não prosseguir na luta pelo seu amor?

Hoje Sinto... - noite - dia 20 (23/07/2006) - ano 1

Hoje dei comigo a pensar em duas questões pertinentes:

1.ª Questão - Será que as outras pessoas têm emoções diferentes, sentimentos contraditórios, ao longo de um dia?

Faço esta pergunta, porque isto acontece-me com frequência! Acho que todos os dias viajo numa montanha russa de emoções. Hoje, por exemplo, acordei mal-humorada e cansada. Depois do banhinho, fiquei alegre da vida e fui contentinha para o trabalho. Durante o dia tive momentos de concentração, estabilidade e sossego; outros de inquietação, desmotivação, desasossego; outros de dor, desamor; outros de dúvida, impaciência e revolta... Depois do jantar, voltei à calmia e aos sentimentos de bem-estar.

Será que estas flutuações acontecem a todas as pessoas? Se me puderem falar da vossa experiência, agradeço.

2.ª Questão - Hoje o meu pai fez anos. Não estive com ele durante o dia, porque fui trabalhar, e estava cansadíssima quando cheguei. Durante o jantar, o meu pai fartou-se de me dar os seus mimos (conversa, atenção, preocupação com o meu stress, com o facto de dormir pouco, com a minha saúde). Isto fez-me pensar: será que o meu pai sempre me deu esta atenção e eu nunca a vi? Ou será que ele só me começou a dar mimos à pouco tempo?

Desconfio que o meu pai sempre me mimou. Eu é que nunca vi os seus mimos. Queria outros e não consegui ver estes. (BURRA!!!!)

Por hoje é tudo.

Beijinhos e até amanhã.

domingo, julho 23, 2006

O olhar dos outros

"O olhar dos outros pode ser muito duro e inibidor. Ou, pelo contrário, muito libertador. Alguém disse que é também o olhar dos outros que nos salva. Que nos constrói ou destrói, portanto."

Laurinda Alves, Xis (Público), em 2006/07/22

Para mim, no quotidiano, o olhar dos outros é sempre muito castrador. Impede-me de ser eu própria. A minha liberdade...ganho-a quando escrevo aqui. Aqui, o olhar dos outros liberta-me.

:)