sexta-feira, julho 28, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 25 (28/07/2006) - ano 1

Hello! Hello!
Je sui trés content...parce que...tou memo..memo...memo a acabar o relatório!!! iupi!! iupi!!
Hoje vou fazer noitada de revisões e amanhã vingo-me!
Amanhã vou p'a borga!! eheheh :) :)

De resto, passei o dia bem. Demasiado ocupada para pensar em parvoíces!!

Por hoje é tudo.

Bom fim-de-semana.


PS: Não me esqueci das perguntas/comentários dos amigos blogueiros, mas ainda não tive tempo para responder como deve de ser. Espero arranjar um tempinho nos próximos dias. Aguardem.

Quase tudo

Só hoje, quando vinha para o trabalho, reparei nesta letra...
Há anos que ouço esta canção.


Foste entrando sem pedires
E marcaste o teus sinais
Tatuaste a minha vida
Ferro e fogo e muito mais
Vasculhaste os meus segredos
e eu deixei
sem reverdes nem pudor

Invadiste os meus sentidos
o qu'eu não fiz por amor
e deixaste a minha vida
mãe perdida
Neste beco sem saída

Dei-te quase tudo
e quase tudo foi demais
dei-te quase tudo
Leva agora os meus sinais

Obrigaste-me a quebrar todas as leis
e deixaste-me ao sabor da loucura
dei-te os dedos e os anéis
E o que tinha de melhor


Paulo Gonzo

Dia Nacional de Conservação da Natureza



"Quando a última árvore tiver caído,
quando o último rio tiver secado,
quando o último peixe for pescado,
vocês vão entender que o dinheiro não se come."

Greenpeace



Foto by Paulo Lopes


When your hapiness hurts me
by Procsilas

quinta-feira, julho 27, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 24 (27/07/2006) - ano 1

Passei o dia bem. Trabalhei a um ritmo bom. Já estou dar os toques finais no relatório.
Agora estou um bocadinho em baixo. Fantasio tanto que quando me apercebo da realidade...vou-me a baixo.

Alternativas ao "Lava-me Porco!"


Dão-se alviçaras a quem encontrar este senhor!
Preciso de mais uma desculpa para não lavar o carro!! : ) : )


Fonte: enviado por e-mail

A História do Meu Grande Amor

Acho que está na altura de contar a história do meu/nosso amor. É uma história de 10 anos com muitas coisas boas, mas também com muita angústia e ansiedade. É uma história comprida e para quem tem paciência para ler. : )

Conheci-o quando entrei para a faculdade. Era uma menina muito só e a sua atenção e amizade foram o suficiente para que me apaixonasse loucamente. Ele namorava. Eu ignorei o facto. Achava que tinha que lutar por ele e pelo meu amor. Da parte dele nunca houveram sentimentos de amor. Houve amizade, companheirismo, desejo. Amor da forma como eu sentia (sinto), nunca houve. Amor da forma como eu queria ser amada, nunca houve (Mas também nunca me foi prometido!).

Envolvemo-nos na clandestinidade. Eu fui aquela a quem costumam chamar a outra. Encarnei este papel, em diferentes períodos, durante os primeiros quatro anos do nosso relacionamento. Havia alturas em que estávamos juntos e viviamos coisas nuito boas, mas também coisas muito más. Quando eu não aguentava o sofrimento e a ansiedade, causada pelo facto de ele não me assumir, causada pelo o facto de ele não me amar, afastava-me. Afastava-me no sentido de não haver envolvimento físico. De resto mantive-me ao seu lado como sua “amiga”.

Segundo ele, tornei-me a sua “melhor amiga” [há dias em que detesto estas palavras!], “ a pessoa que mais o conhece”. Provavelmente sou. Conhecê-lo é difícil, e eu devo ter sido uma das poucas pessoas que se deu ao trabalho ou que não me cansei a meio do caminho! Afinal, eu estava a lutar pelo meu amor! Acho que me mantive sempre ao seu lado, porque, no fundo, queria que aquela situação se invertesse. Porque achava que ele ainda poderia vir a gostar de mim de outra forma. Porque achava que poderia fazer com que ele me amasse. Porque achava que poderia conquistar o seu amor.

Isso não aconteceu e, depois de muitas idas e vindas, afastei-o de mim. Disse-lhe que não o queria ver. E, como tínhamos um grupo de amigos comum, disse-lhe “Quando vieres sair, avisas algum deles, que eu fico em casa!” (Lol) Ele não disse NADA! Sinceramente, ainda hoje não sei o que ele pensou naquele momento. E assim foi. Estivemos dois anos sem nos ver.

No início foi complicado. Quebrei um conjunto de rotinas e encontrar novas foi difícil. Mas depois veio a calma e algum crescimento pessoal. Estes dois anos coincidiram com o fim do curso e eu necessitava dessa calma, para terminá-lo em beleza. Foram dois anos sem a ansiedade do está…não está…está…não está. Foi de tal maneira bom que eu pensei que estava CURADA. Naquela altura, quando pensava isto, significava que já não gostava dele. [Agora apenas utilizarei a palavra curada quando deixar de escolher pessoas emocionalmente inacessíveis] Cumpri naqueles dois anos o ditado “Longe dos olhos, Longe do coração”.

Até que um dia em que ele quis falar comigo. Julgando-me curada e com saudades da amizade (eu, na altura, achava que voltava apenas para a amizade!), acedi.

Pediu-me desculpa! Na altura achei que aquelas palavras faziam sentido. Afinal, ele apesar de não gostar de mim, tinha permitido (querido) o envolvimento. Hoje acho que a culpa não foi só dele. Eu também tenho culpas no cartório. Fui eu que permiti esta situação. Fui eu que escolhi um homem emocionalmente inacessível.

Eu aceitei as desculpas e retomámos a amizade. Foi impressionante a forma como o à vontade das conversas voltou exactamente ao ponto onde tinha ficado. O afastamento não afectou nada disso. Sinceramente, acho que o afastamento não eliminou nada da nossa relação. Nada.

Começámos a sair como amigos. Pouco tempo depois tive o primeiro aviso de que não estava curada (mas ignorei-o!). Ele estava sozinho quando nos voltámos a ver. Meses mais tarde começou a namorar. Tive uns ciúmes desgraçados, mas optei por ignorá-los. Fomos amigos, estando eu convencida de que gostava dele apenas como amigo, durante mais…(cerca de) 3 anos, ou seja, até ao início deste ano. Durante este período conhecemo-nos ainda mais. Conhecemo-nos já como adultos. Conhecemos a seriedade e os problemas de adultos. Conhecemo-nos com mais maturidade. A nossa intimidade aumentou de uma forma absurda. Por isso é que ele diz, para quem quiser ouvir [excepto para a namorada! : ) : )], que eu sou a pessoa que melhor o conheço.

Esta intimidade, aproximou-nos. O facto de sempre nos termos entendido muito bem na cama, tentou-nos. Um dia cedemos à tentação. E, apesar da minha promessa, de que o lado emocional iria ficar de fora (a parva aqui pensava que conseguia separar as águas. Labrega!!), voltei a amar. No entanto, também voltei a ser a outra. Apesar de tudo, não me arrependo porque vivi momento muito bons. : ) : ) Foram os nossos momentos de maior intimidade, quer física, quer emocional. A minha entrega emocional foi maior, mas desta vez para ele não foi indiferente.

O meu sofrimento voltou quando a namorada dele (que morava longe), avisa que arranjou um emprego aqui perto e que vem viver com ele. Da parte dele, apesar de não querer que ela viesse para cá, apesar de estar infeliz com a situação, apesar de não gostar da rapariga, também não a impediu de vir para cá. Nisso eu culpo-o! A 100%! Não teve coragem para dizer que não queria aquilo! Como tal, continuam a viver juntos. Entretanto, afastou-se de mim. Eu sabia que tinha que me afastar, mas ainda não estava preparada para o fazer.

Um mês depois, num fim-de-semana em que estava sozinho, reivindiquei o meu espaço de amiga. É claro que eu queria outro espaço, mas a conversa foi a de amiga (lol) Recriminei-o pelo afastamento. Disse-lhe: “Não existe razão para não sermos amigos! Não existe razão para não termos o nosso espaço para conversarmos.” Hipócrita! Mentia-lhe a ele e mentia-me a mim própria. Eu continuava a querer que ele percebesse o erro. : )

Nessa sexta-feira voltámos a estar juntos. Da forma mais íntima que alguma vez estivemos, mas eu prometi que não voltaria a estar com ele, enquanto ele estivesse junto. E assegurei-me de que essa promessa iria ser cumprida. No dia seguinte tivemos um jantar na casa de um amigo comum. Um amigo que, havia algum tempo, se insinuava e de quem eu gosto muito (como amigo!). Durante essa noite permiti que o meu amigo me beija-se…e, pela primeira vez em 10 anos, vi o Meu Grande Amor com uma crise de ciúmes. Nunca pensei. Sinceramente, não estava à espera. Apenas deixei que o outro me beijasse para garantir a distância entre mim e ele…e, talvez, se possível, seguir outro caminho.

Numa conversa, no dia seguinte, ele culpabilizou-me pelo que eu tinha feito e fez-me sentir necessidade de pedir desculpa. Disse-me no espaço de uma hora coisas que eu já não tinha esperança de ouvir, como: “o que vivemos na sexta-feira foi muito bom e não gostei de te ver com outro. Nunca senti isto. Não sei o que é isto, mas acho que não podemos perder o que sentimos.” Foi aqui que eu comecei a achar que afinal tinha valido a pena. Puro engano! Perante a situação de ter que enfrentar a namorada com quem vive, perante a situação de ter que enfrentar os pais, amigos, família, perante a situação de ter que saber exactamente o que sente e o que quer, voltou atrás! Foi aí que ele me disse: “É melhor seguires o teu caminho, que eu vou seguir o meu!” Vivi um dos meus sonhos durante minutos!

Naquela altura atribui a situação às ironias da vida. “Agora que ele está a viver com outra pessoa…é que havia a remota hipótese de gostar de mim?!?!” Mas a situação não se deve a ironias da vida. Deve-se a opções que ele tomou. Ele não optou por mim. Optou por se manter sossegado. Optou por não causar tempestades na sua vida. Optou por não se envolver emocionalmente, porque internamente ainda tem muitos assuntos por resolver. Não estou a desculpar. Estou a tentar compreender.

Hoje estamos afastados. Vemo-nos quando estamos com amigos comuns e mal nos falamos. Ainda não consigo pensar nisto como uma coisa boa! Isto ainda me deixa muito triste!

Toda esta situação me deixou de rastos e dor fez-me sentir a necessidade de me conhecer e compreender porque é que eu o escolhi a ele? Não posso recorrer aos psis, mas estou a ler um livro que me está a ajudar. Estou a lê-lo e a analisá-lo reflexivamente, tendo em conta a minha realidade. Já descobri porque é que escolhi o Migo (é como eu o trato!)…

Os mais distraídos dirão que “é o amor! O coração não escolhe de quem gosta.” Eu também acreditava nisto. Hoje acredito que o amor pode ser imenso e verdadeiro, mas a pessoa a quem o damos somos nós que a escolhemos. Somos nós que a escolhemos, tendo por base as nossas vivências. Procuramos comportamentos que nos sejam familiares. Eu escolhi o Migo porque ele é emocionalmente inacessível como o meu pai, porque com ele repito os comportamentos que tenho/tinha com o meu pai. Mas essa história já explorei noutro(s) post(s).

A história que contei aqui hoje é a nossa história factual. Falta-lhe alguma riqueza de sentimentos. Falta nela compreender-se. Falta nela a compreensão das opções tomadas. Falta nela grande parte das nossas histórias individuais, que influenciaram as nossas opções. É a essa compreensão que eu estou a tentar chegar.

É possível que se perguntem, se eu nos momentos em que não estive com ele, não conheci outras pessoas? Conheci. A maioria não deixei que se aproximassem. Não me deixei envolver. Infelizmente, não estava emocionalmente disponível para outra pessoas. Hoje, já não os afasto logo, já permito uma conversa ou duas. : )

Estou orgulhosa de mim! Vocês são os primeiros a saber a história toda. : )

quarta-feira, julho 26, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 23 (26/07/2006) - ano 1

Hoje passei o dia bem. Foi um dia calmo. Já estou a rever o relatório e a ver o fim à coisa. : )

À pouco li os comentários da Tessa senti a necessidade de escrever. Agora estou emocionada com o meu próximo post. Estou a sentir um "contentamento descontente".

Para a Tessa...

Tessa.

Obrigada pelos teus comentários. Gostei muito.
Vou pensar nas tuas questões. Para algumas já tenho resposta, mas preciso de mais um pouco de tempo, para pensar e redigir a resposta. Daqui a uns dias rabisco qualquer coisa no blog.
Continua a comentar, porque isso ajuda-me a pensar.
Beijinhos.
Menina Rabisco.

No comments


Fotos daqui

Cessar hostilidades

Kofi Annan speaking for the United Nations , said yesterday: "The collective punishment of the Lebanese people must stop. What is urgently needed is the immediate cessation of hostilities."


Margareth Beckett, foreign Secretary, addressing the cabinet yesterday: "What people are really saying is they want a ceasefire with rockets still going to Israel."


Imagens daqui

terça-feira, julho 25, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 22 (25/07/2006) - ano 1

Acordei mal-dispostita, mas a neura depois passou-me e o dia até correu bem. Senti-me calmita, mas quero que chegue sexta para entregar a porcaria do relatório e começar uma vida nova na segunda. Estou contente com esta nova oportunidade de trabalho, mas acho que não vou ter férias. : ( : ( E eu...estou mesmo a precisar de uns dias. Na sexta devo ter a confirmação do dia em que começo a trabalhar. A ver vamos.

Hoje acordei assim...

Expressões Curiosas 2 - Voto de Minerva

Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe. No julgamento, houve um empate entre os juízes. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do réu. Desta forma, utilizamos a expressão Voto de Minerva quando é necessário um voto desempate ou quando um voto é decisivo.


Deusa Romana da Sabedoria e das Artes - Minerva
by Carol Martelletti

segunda-feira, julho 24, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 21 (24/07/2006)

Hoje sinto...
...muito cansaço. Tenho dormido pouco nos últimos dias e tenho trabalhado muito. Resultado: estou estoirada. E depois, estou a acabar um relatório que é uma seca descomunal.
Então...cansaço + poucas horas de sono + seca = a pouco rendimento. Passo o dia a bocejar e desconcentro-me muito facilmente.
Amanhã não vou programar o despertador. Quando acordar, acordei! Preciso de descansar!
Esclareço que não me vou baldar ao trabalho. Não tenho horário fixo! Trabalho as horas que quero e quando quero. Tenho é que ter o relatório pronto no dia definido....e isso está garantido.

De resto, tive uma proposta de emprego numa área em que desejo trabalhar, mas na qual ainda não tenho experiência. Pareceu-me uma proposta razoável em termos de ordenado e boa pela experiência que me vai dar. No entanto, por ser uma área ainda meio desconhecida, estou com alguns receios. Será que vou conseguir? Vou dar-me bem na empresa? Vou dar-me bem com o pessoal e com o patrão? Vou fazer um bom trabalho? Nada de mais. São os receios normais que todos temos quando estamos perante uma situação nova.

Por hoje foi tudo. Kiss.Kiss.

Problema de SPAM resolvido!

Já tenho o problema do SPAM resolvido. : )

Agradeço ao Miguel e à BB as suas dicas.

SPAM nos comentários

Caros amigos bloguistas,

tenho recebido uns spams nos meus comentários. Alguém me sabe dizer como posso impedir que isto aconteça?

Enquanto não arranjo uma solução melhor, vou activar a moderação de comentários. No entanto, estejam à vontade para dizer o que lhes vai na alma, porque não bloquearei nenhum comentário verdadeiro.

Se em puderem ajudar, agradeço.

Um abraço,

Menina Rabisco.

Segredo 4

Publicado no PostSecret (22/07/2006)

Já lhe disse isto. Ele decidiu. Disse-me "Tu vais por um caminho. Eu vou por outro."
Não gostei da resposta.
Não acreditei que isto era o que ele sentia. Talvez devido à minha enorme capacidade de fantasiar, continuo a não acreditar. Continuo a não acreditar porque isto aconteceu logo depois dos nossos melhores momentos juntos. Porque isto aconteceu depois dos momentos de maior conhecimento e intimidade (E aqui, não estou a fantasiar. É uma opinião que ambos partilhamos).
Continuo a pensar que separarmo-nos é a saída mais fácil. Estarmos juntos implicaria confrontar-se consigo próprio e enfretar o mundo. Uma batalha que ainda não está disposto a encetar. Alguma vez estará? Não sei. E eu, se essa altura vier, estarei ao lado dele ou já estarei noutro caminho? Não sei.
Racionalmente, tudo o que aprendi recentemente, diz-me que devo seguir outro caminho, mas no meu íntimo ainda continuo a pensar que nós os dois ainda podemos ter uma relação normal. [Eu sei! É Ridículo!] Provavelmente o nosso tempo, se o houve, já terminou há muito. Eu é que teimo em prolongá-lo.
Quero deixar de prolongar indefenidamente uma situação que não tem pés para andar. Como é que deixo de pensar que ela ainda tem uma hipótese? Como é que deixo de fantasiar? Como e quando é que passo a acreditar na realidade, como ela é? Como aceitar a sua rejeição e não prosseguir na luta pelo seu amor?

Hoje Sinto... - noite - dia 20 (23/07/2006) - ano 1

Hoje dei comigo a pensar em duas questões pertinentes:

1.ª Questão - Será que as outras pessoas têm emoções diferentes, sentimentos contraditórios, ao longo de um dia?

Faço esta pergunta, porque isto acontece-me com frequência! Acho que todos os dias viajo numa montanha russa de emoções. Hoje, por exemplo, acordei mal-humorada e cansada. Depois do banhinho, fiquei alegre da vida e fui contentinha para o trabalho. Durante o dia tive momentos de concentração, estabilidade e sossego; outros de inquietação, desmotivação, desasossego; outros de dor, desamor; outros de dúvida, impaciência e revolta... Depois do jantar, voltei à calmia e aos sentimentos de bem-estar.

Será que estas flutuações acontecem a todas as pessoas? Se me puderem falar da vossa experiência, agradeço.

2.ª Questão - Hoje o meu pai fez anos. Não estive com ele durante o dia, porque fui trabalhar, e estava cansadíssima quando cheguei. Durante o jantar, o meu pai fartou-se de me dar os seus mimos (conversa, atenção, preocupação com o meu stress, com o facto de dormir pouco, com a minha saúde). Isto fez-me pensar: será que o meu pai sempre me deu esta atenção e eu nunca a vi? Ou será que ele só me começou a dar mimos à pouco tempo?

Desconfio que o meu pai sempre me mimou. Eu é que nunca vi os seus mimos. Queria outros e não consegui ver estes. (BURRA!!!!)

Por hoje é tudo.

Beijinhos e até amanhã.

domingo, julho 23, 2006

O olhar dos outros

"O olhar dos outros pode ser muito duro e inibidor. Ou, pelo contrário, muito libertador. Alguém disse que é também o olhar dos outros que nos salva. Que nos constrói ou destrói, portanto."

Laurinda Alves, Xis (Público), em 2006/07/22

Para mim, no quotidiano, o olhar dos outros é sempre muito castrador. Impede-me de ser eu própria. A minha liberdade...ganho-a quando escrevo aqui. Aqui, o olhar dos outros liberta-me.

:)

Prenda de Aniversário

O meu pai faz anos hoje.
Esta é a minha prenda!!


(Apesar de o perdoar, não consigo deixar de pensar em tudo sem um pouco de tristeza)


Foto publicada no PostSecret (16/07/2006)

Hoje Sinto... - noite - dia 19 (22/07/2006) - ano 1

Hoje...nem sei o que dizer... Já estou muito cansada.
Acho que passei o dia bem. Estive tão envolvida no trabalho, que não pensei muita coisa sobre mim. Hoje não houve espaço para a reflexividade. No entanto, tive momentos em que me senti revoltada...por não ser eu a sua escolhida!

Até amanhã!

sábado, julho 22, 2006

Reflexividade

























Reflexivo


O que não escrevi, calou-me.
O que não fiz, partiu-me.
O que não senti, doeu-se.
O que não vivi, morreu-se.
O que adiei, adeu-se.


Affonso Romano Sant'Anna
(Poeta Brasileiro, 1937 - )

Imagem: "Reflection", autor desconhecido. Retirada daqui.

Hoje Sinto... - noite - dia 18 (21/07/2006) - ano 1

Hoje senti a ressaca do desbafo de ontem. Gostei de o fazer, mas as emoções que vivi , ao escrever aquele testemunho, deixaram-me um pouco em baixo. Nada de muito grave. Acho que sentir-me assim é natural. Nunca me tinha exposto desta forma. Normalmente, escondo-me muito. Tenho medo dos julgamentos e críticas. Tenho medo de não ser aceite. Tenho medo que não gostem de mim como sou. Como tal, fecho-me; não minto, mas omito; ou mascáro-me! Isto é uma consequência do que vivi com o meu pai: baixa auto-estima ("Se o meu pai não gosta de mim, porque é que eu hei-de gostar!") e dificuldade em confiar nos outros (dificuldade em achar que os outros me possam aceitar). Hoje sei que estas ideias são incorrectas, mas, como sempre vivi com elas, têm raízes muito fundas em mim. Raízes que têm que ser desenterradas e deitadas fora. Tenho que semear e fazer crescer, no seu lugar, uma boa imagem de mim. Tenho que aprender a confiar nas outras pesssoas.

Desenganem-se se pensam que eu sou uma solitária. Não sou. Pelo contrário, tenho bons e velhos amigos. No entanto, nenhum deles me conhece verdadeiramente. Nenhum deles conhece a minha hsitória. No entanto, só não a sabem porque eu nunca a contei/mostrei. MEA CULPA!

De qualquer maneira, estou contente por ter ganho consciência de alguns dos meus pontos fracos. Estou contente por ter sido sincera comigo mesma.

Quero agradecer o apoio dos amigos que deixaram comentários: Totoia, Luis Carlos e JP. Um abraço.

sexta-feira, julho 21, 2006

Alguém se lembra desta boys band???


eheheheh

BOM FIM-DE-SEMANA!!!

Infelizmente, o meu vai ser a trabalhar! :(



Fonte: Enviado por e-mail.

Calcanhar de Aquiles II ou "A Segunda Grande Saída da Concha"

Quero reformular o que escrevi de manhã (ontem) sobre o meu calcanhar de Aquiles.

O meu calcanhar de Aquiles é...
...o modo como aprendi / sei a amar.

Toda a minha vida procurei o amor do meu pai. Hoje compreendo que ele me ama. Ele é, aliás, a pessoa que mais me ajuda em tempos de dificuldade financeira e instabilidade de emprego. No entanto, devido à sua própria educação, não aprendeu a expressar os seus sentimentos. Não sabe dizer gosto de ti. A sua maneira de me mostrar que me ama reside no apoio financeiro, nas conversas banais do dia-a-dia, em querer a minha companhia nas coisas que gosta de fazer, em querer que eu o ouça falar dos documentários (que eu acho chatíssimos) sobre animais. O seu amor está nas pequenas coisas do dia-a-dia.

Hoje, adulta, compreendo isto, mas toda a minha infância, adolescência e juventude, entendi o seu afastamento como uma rejeição. De modo inconsciente, pensei que não era digna do seu amor. Pensava que eu era ou tinha feito alguma coisa para não ser merecedora do seu amor. Por isto sempre me senti infeliz, insegura, dorida, não merecedora do amor de ninguém.

O reverso da medalha, desta falta de amor, foi levar-me a procurá-lo exaustivamente e de modo contínuo. Como o meu pai não me dava o seu amor, eu tentava conquistá-lo e era sempre rejeitada, porque ele não sabe amar da forma como eu gostaria. Durante anos busquei demonstrações de afecto nos locais e acções erradas. Achava que ele apenas me podia mostrar o seu amor se me dissesse "Amo-te, filhota!", ou se me fizesse sentir amada através de actos de carinho. Nessa altura, não vi o seu apoio como um acto de amor e, como não o via, andei sempre atrás de um "amor impossível". Corri sempre atrás das demonstrações de afecto que eu queria, que eu fantasiava. Persegui, durante anos, um homem inacessível a nível emocional.

Para mim o amor é isto! Foi desta forma que eu aprendi a amar. É este modo de amar que eu reproduzo, continuamente, nas minhas relações afectivas com outros homens. É isto que eu, ao fim de dez anos, continuo a fazer em relação ao Meu Amor.

O Meu Amor, assim como o meu pai, também é um homem emocionalmente inacessível. É um homem que, devido aos seus próprios problemas internos, tem dificuldade em se sentir íntimo de alguém, tem dificuldade em gostar de alguém, tem dificuldade em envolver-se. Hoje compreendo isto. Há dois meses atrás não via as coisas desta forma. Há dois meses atrás não percebia a sua postura perante a vida e perante mim. Desde há 10 anos que achava que o podia resolver os seus problemas. Achava que o podia "salvar".

Por este ser o único modo de amar que conheço, escolhi uma pessoa com quem podia repetir os mesmos actos, a mesma dinâmica de amor que tinha com o meu pai [Digo tinha, porque hoje já não sou eu que busco. O facto de ter compreendido a sua forma de amar fez-me deixar de procurá-lo. Hoje é ele que me procura. Acho que sente falta da atenção que eu lhe dedicava. Irónico, não é?].

Escolhi este homem inacessível porque também tinha que lutar para conquistar o seu amor. Ele, assim como o meu pai, também sempre me negou o seu afecto (pelo menos do modo como eu queria). Ele também sempre me negou o envolvimento emocional. Ele fazia (continua a fazer-me) sentir as mesmas emoções que o meu pai me fazia sentir: ansiedade de ser amada, dor pela rejeição.

No fundo, a dinâmica de amor que aprendi com o meu pai é uma dinâmica que me faz amar a dor. É a excitação da conquista que me mobiliza, mas escolho sempre alguém que me rejeitará. Amo a excitação da conquista, amo a dor da rejeição. Contraditório? Eu Sei. Mas é tão real, como é o facto de eu ignorar qualquer homem que se revele interessado em mim. Os homens que me poderiam amar são, para mim, chatos e desinteressantes. Não oferecem a excitação da luta. Não me proporcionam a dor. Não me permitem cumprir o desejo de ganhar o amor que o meu pai sempre me recusou.

Esta confissão é parte do que eu descobri nos últimos 3 ou 4 meses. Existem outras implicações e nuances, nomeadamente, os comportamentos que aprendi com a minha mãe (porque também ela ama um homem inacessível), o modo como isto afectou a minha auto-estima, a maneira como isto influencia a minha relação com os outros, etc, mas isso fica para outro dia.

Acho que, grande parte do problema, já desvendei. Agora tenho é que achar o caminho para o ultrapassar. Tenho que mudar um conjunto de comportamentos e atitudes perante a vida e o amor, mas ainda não sei como. Nesta confissão ainda usei o tempo verbal no presente, nas próximas quero passar a usar o passado.


Quero agradecer à Aragana, pois acho que foi o seu testemunho "Quando se ama...em demasia" (18 Julho, 2006) que me levou a sair um pouco mais da concha.

Se chegaste até aqui, muito obrigadA por me “ouvires”.


P.S.: Noutras alturas teria escrito isto a chorar. Hoje estou serena, calma, em paz. Até me sinto aliviada por ter conseguido escrever isto aqui. Por não ter medo de me expôr. : ) : )

Foto: Freedom by Oh Captain

quinta-feira, julho 20, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 17 (20/07/2006) - ano 1

Continuo a sentir-me bem. Sem as angústias e as ansiedades associo ao meu amor. Não sei se é porque estou muito ocupada, se é por não termos falado, se é por não estarmos juntos, se é por não o ver com a sua cara-metade. Ainda não sei explicar. Sei que me sinto bem. Segura.

Gosto de mim nestes dias! : )

Expressões Curiosas - Calcanhar de Aquiles

De acordo com a mitologia grega, Tétis, mãe de Aquiles, a fim de tornar o filho indestrutível, mergulhou-o num grande lago mágico, segurando-o pelo calcanhar. Na Guerra de Tróia, Aquiles foi atingido na única parte do seu corpo que não tinha protecção: o calcanhar. Deste modo, o ponto fraco de uma pessoa é conhecido como calcanhar de Aquiles.

Brad Pitt - Aquiles no Filme "Tróia"


Os meus Calcanhares de Aquiles são os dois homens da minha vida - o meu pai e o meu amor.

Qual é o vosso?

BOM DIA!!!! : ) : ) : )

quarta-feira, julho 19, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 16 (19/07/2006) - ano 1

Continuo a sentir-me lindamente. Acho que hoje ainda estive melhor que ontem. Bem humorada, alegre e contente da vida. Nem o stress do trabalho me está a incomodar.

Não tenho pensado nos meus problemas internos. MEA CULPA! Mas enquanto não acabar o relatório não tenho tempo. Não consigo pensar em mais nada. E, sinceramente, não estou com vontade. Não me apetece. Se estou bem, para que é que hei-de me por mal? (Será que me estou a esconder novamente? Provavelmente!).

Prometo que, quando entregar o relatório, volto às minhas reflexões. Agora não tenho espaço mental para isso.

Até amanhã. Kiss. Kiss.

Entre o Céu e a Terra


"...Em cima do chão e debaixo do céu...qualquer lugar para mim é bom..."
(Zeca Pagodinho)


Foto de Virgílio Amorim

terça-feira, julho 18, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 15 (18/07/2006) - ano 1

Felizmente continuo a sentir-me bem. Um pouco stressada com o trabalho porque tenho que acabar até 2.ª/3.ª feira, mas sinto-me cheia de energia para continuar.

Beijinhos. Até amanhã.

Os mais belos do Mundial

Aqui vai um presente para alegrar a noite, a manhã, a tarde, o lusco-fusco...de algumas meninas e de alguns meninos, heteros e homos, respectivamente.

Ainda pensando no mundial, alguém resolveu fazer um slideshow com a selecção dos jogadores mais jeitosos.

Representações portuguesas temos 3: Figo, Ronaldo e Nuno Gomes. No entanto, para mim, ganha o Fabio Canavarro.


Ui! Ui! Adoro este ar de menino mal comportado! : )



Triste vida...a nossa...

By Bandeira

Na ressaca da Feira Erótica...

...o erotismo de outras épocas!















Delírio


Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci...



Olavo Bilac

(Poeta Brasileiro, 1865-1918)

Foto daqui

Para os Anafadinhos...


Com dedicatória especial à Loira...distraída e quase magra!

: ) : )

segunda-feira, julho 17, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 14 (17/07/2006) - ano 1


Hoje vi a vida assim...


...multicolor e a sorrir para mim! : ) : )

O Hoje Sinto... vem com uma adenda. A imagem serve para expressar que hoje vi a vida com todas as suas cores.
Hoje vi a vida com alegria.
Hoje vivi a vida como ela deve ser vivida: sentindo-me bem!
Não aconteceu nada de especial e, sinceramente, nada mudou, mas senti-me bem!
Vou reformular, hoje mudou o facto de não me sentir triste. Hoje estive em paz, levantei a cabeça do chão, disse bom-dia a toda a gente que encontrei e...sorri. Sorri muito! : ) : )
Hoje vi a vida...como gostaria de a ver sempre...
Hoje vi a vida...a devolver-me um sorriso! : ) : )

Até amanhã!

Amor e Dor



Foto:Red by Andy2 in Flickr

Não te quero senão porque te quero

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.


Pablo Neruda

Hoje Sinto... - noite - dia 13 (16/07/2006) - ano 1

...desamor
...dor

Odeio o conceito de que Amor é dor!
Odeio viver este conceito!
Odeio o facto de apenas saber amar a dor!

Contraditório? Incompreensível? Eu sei. Um dia explico.
Hoje vou recolher-me na minha concha.

domingo, julho 16, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 12 (15/07/2006) - ano 1

Hoje passei o dia bem. Passei o dia a trabalhar. Estive bem disposta (apesar do calor!). Com o aproximar da noite veio a melancolia. Entretanto, saí para me distrair. Fui até uma esplanada beber um copo. Estou aqui agora a escrever. Hoje decidi escrever uma carta ao meu amor.

Carta para o meu amor

Migo,

Hoje senti o teu afastamento. Na realidade, não foi apenas hoje. Há uns tempos que estás distante. Hoje senti-o mais porque sei que havia tempo e espaço para podermos estar juntos. No entanto, ao contrário do que sempre aconteceu, hoje não criaste esse espaço para mim. Não criaste esse espaço para nós.

Sinto que os momentos, que anteriormente eram survidos até ao último segundo, deixaram de existir. Deixaste de os querer. Não estou a falar dos nossos momentos como pessoas que se amam, como amantes. Estou a falar dos momentos da amizade, da conversa, da partilha. Os momentos que eram imprescindíveis para ti, deixaram de o ser. Contudo, para mim continuam a ser importantes e a tua ausência, a tua rejeição, magoa-me.

Isto fez-me sentir que já não sou imprescindível! Apesar de tu sempre me teres dito e feito sentir o contrário, hoje fizeste-me sentir como uma presença a mais. Rejeitas-me como se eu fosse a razão da tua dor.

Apetecia-me tanto dizer-te que a razão da tua dor não sou eu. A razão da tua dor está em ti. Enquanto não a resolveres, enquanto não aprenderes a viver com ela, não poderás ser feliz. Não poderás ser feliz, nem comigo, nem com ninguém. Enquanto não a resolveres, faltará sempre qualquer coisa. Enquanto não a resolveres nunca te envolverás. Enquanto não a resolveres, não sentirás o amor e a intimidade que tanto desejas.

Custa-me o facto de ainda não teres visto isto. E daí...se calhar já viste, mas combater os nossos demónios nunca é fácil. É muito mais simples fingirmos que eles não existem. Eu sei que sim. Eu própria fiz isso toda a minha vida.

Hoje tive medo que o afastamento que estás a criar entre nós seja irremediável. Deveria gostar desta distância, porque pode facilitar a minha procura. Certamente ajudaria (ajudará) o meu crescimento pessoal, mas ainda não consigo. Mentalmente ainda continuo a voltar para ti.

*****

sábado, julho 15, 2006

Quero o fruto inteiro!

"Recomeça...se puderes, sem angústia e sem pressa e os passos que deres, nesse caminho duro do futuro, dá-os em liberdade, enquanto não alcances não descanses, de nenhum fruto queiras só metade."

Miguel Torga

Quero recomeçar...

Não consigo deixar de estar angustiada. Dói muito largar velhos hábitos, velhos comportamentos, velhos amores.

Não consigo deixar de ter pressa. Quero perceber tudo rapidamente! Quero crescer rapidamente. Quero mudar rapidamente...para que deixe de doer, rapidamente!


Acho que o ponto mais forte que tenho...é a determinação. Estou determinada a crescer!

Muitas vezes cresço a escrever. "Forço-me" a escrever todos os dias sobre mim (aqui e no papel), mas é nos dias em que me sinto mais angustiada, que procuro escrever mais.

Não escrevo textos poéticos e agradávéis na leitura. São pensamentos. São a transcrição atafulhada de pensamentos, que geram pensamentos, que geram pensamentos...

É a escrever que me confesso. É a escrever que me compreendo. Escrever pacifica-me. Acalma-me. Ajuda-me na caminhada para conseguir o fruto inteiro!!

Hoje Sinto... - noite - dia 11 (14/07/2006) - ano 1

O hoje sinto... de hoje deveria ter um novo título. Devia ser ontem senti... De qualquer maneira, aqui ficam os sentimentos.

Hoje quando pensei na possibilidade de iniciar uma relação com uma pessoa nova [ou uma que já conheço], senti-me a trair o meu Grande Amor, senti-me a trair a ideia que eu construi de nós, senti-me a trair o nós que fomos, senti-me a trair o nós que poderíamos ser, senti-me a trair a mim própria.

No fundo, continuo a tentar fazer do passado o presente.
Continuo a viver a possibilidade de uma relação que já não existe e que, muito certamente, não voltará.

De resto, continuo cansada... : )

Até logo! : )

sexta-feira, julho 14, 2006

Retrato de Nós










Foto do Flickr




Tu já me arrumaste no armário dos restos


Tu já me arrumaste no armário dos restos
eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos
e das nossas memórias começamos a varrer
as pequenas gotas de felicidade
que já fomos.
Mas no tempo subjectivo
tu és ainda o meu relógio de vento
a minha máquina aceleradora de sangue
e por quanto tempo ainda
as minhas mãos serão para ti
o nocturno passeio do gato no telhado?



Isabel Meyrelles

quinta-feira, julho 13, 2006

Hoje Sinto... - noite - dia 10 (13/07/2006) - ano 1

Hoje sinto-me...cansada. Desconfio que não sentirei mais nada, até ao fim do mês, que não seja cansaço [Maldito relatório!].

2005 em Fotos

Recordem 2005 através deste site. Nele encontraram 2 slideshows de fotos.
Um apresenta as fotos escolhidas pelo editor, o segundo apresenta as fotos escolhidas pelos visitantes. Depois disso podem também votar na vossa favorita

Campanha Contra o Tabagismo




Ó meus amigos...
não havia necessidade...

Esta é a nova forma de prevenção do tabagismo da Cancer Patientes Aid Association. Colocar esta foto no tecto das salas de fumo.
Como fumadora, aviso: "Quer queiram, quer não, vocês também vão morrer um dia!!!"
Como apreciadora de publicidade, achei a ideia muito original e muito bem conseguida.
Como pessoa muito crítica a campanhas deste tipo, acho sempre piada a este tipo de prevenção, porque ainda existe a ilusão de que são estes anúncios que nos demovem de fumar.
Fica aqui uma sugestão para as entidades que fazem tentativas de prevenção do tabagismo (e do consumo de outras substâncias): a prevenção deve ser feita nas escolas (Nunca ouviram dizer "De pequenino se torce o pepino!") e entre não fumadores.
Fazer campanhas para os fumadores é deitar dinheiro ao lixo. Nós sabemos que nos faz mal, mas mesmo assim continuamos. Porque será que continuamos? É esta a pergunta que devem responder. Uma pista: existem muitos factores. Factores individuais, sociais, educacionais, culturais, etc..
A título de exemplo aqui fica um possível factor: para as crianças e jovens é muito mais relevante a possibilidade de inserção social entre os seus amigos (conseguida através deste tipo de consumos), que a remota possibilidade de um dia ficarem doentes e morrerem. Neste caso o que é necessário promover? O bom relacionamento interpesssoal.
E para complicar mais um bocadinho as coisas. Todos os possíveis factores variam de pessoa para pessoa. Isto quer dizer que, qualquer tentativa de prevenção do tabagismo deve ser multifactorial. Deve ter como alvo vários factores, não apenas a ideia de vamos adoecer e/ou morrer devido ao tabaco.

quarta-feira, julho 12, 2006

Amo o CALVIN!

: ) : ) : ) : )

Concertos Gratuitos no Casino Estoril – às 5ª feiras

A quem interessar, concertos com entrada livre, no Casino do Estoril. Todas as 5.ª feiras até Outubro.

JULHO
06 Rui Veloso
13 Toranja
20 João Pedro Pais
27 Pedro Abrunhosa

AGOSTO
03 Sara Tavares
10 Susana Félix
17 Filarmónica Gil
24 Delfins
31 Jorge Palma

SETEMBRO
07 Maria João & Mário Laginha
14 Vitorino
21 Fingertips
28 The Gift

OUTUBRO
05 Santos & Pecadores
12 Luís Represas.

Hoje Sinto... - Tarde - dia 9 (12/07/2006) - ano 1

Ontem não escrevi o hoje sinto, porque estava muito cansada...e sem palavras.

Como é que eu me senti ontem? Estive cansada devido ao trabalho. Hoje continuo cansada porque me deitei tarde, me levantei cedo, estive a viajar o dia todo (em trabalho), este calor deixou-me meio morta e estou quase a dormir em frente ao pc.

Espero amanhã ter mais tempo e espaço mental para ser mais reflexiva. Hoje vou alienar-me nos mistérios da blogoesfera e da TV, para descontrair. Até amanhã.

terça-feira, julho 11, 2006

Preocupações

Chegou-me por e-mail...


eheheheh

Data de entrega do relatório adiada = preocupação quotidiana aligeirada e adiada = a mais tempo de trabalho nesta tanga = a trabalho a expandir-se até Setembro : ) - Mas para quê preocupar-me??

A propósito da mudança...


Tabaco matará mil milhões de pessoas durante o século XXI

Isto é para me tentar convencer a deixar de fumar...








Foto: Smoke, by Ana (in Flickr)

Mudança

They always say time changes things,
but you actually have to change them yourself.

Andy Warhol (1928 - 1987) , The Philosophy of Andy Warhol

Quando tu me olhas...

Para ti, Migo.


Quando tu me olhas...
Quando tu me amas...
Sinto-me...
...linda
...sensual
...quente
Sinto-me...
...poderosa
...conquistadora
...conquistada
Sinto-me...
...envolvente
...envolvida
...fera ferida.

Hoje Sinto... - noite - dia 7 - ano 1

Hoje sinto-me...

...melancólica (por não poder estar contigo);
...com saudades (de quem não posso ter).
Apetece-me um abraço e um beijo teu.
Porque é que estás tão longe de mim?

"So faraway, so close." (16.44h)


Este serão fui para a esplanada tomar um café, espairecer um pouco. Sinto-me muito melhor. Até estou com vontade voltar ao meu relatório. Vou aproveitar a disposição para andar com isto para a frente.

Até amanhã. (0.49h)

segunda-feira, julho 10, 2006

Hot! Hot! Hot!

Foto: Cooling Off, by Catherine Jamieson
Dia mais quente do ano... Estou a morrer...
I need to cool of!

Notícias!

Foto: Mon over a forest of fire in Flickr


Acabou a bola!
Declara-se oficialmente aberta a
ÉPOCA DE INCÊNDIOS!!!

domingo, julho 09, 2006

Acabou o Mundial :(

Vou ter saudades...


...das almoçaradas com os amigos
...dos lanches com os amigos
...das jantaradas com os amigos
...das caracoladas
...dos minduins
...dos tremoiços
...da jolinha fresca
...dos cartões amarelos
...das pernocas lindas do Figo, do Ronaldo...etc.
...de algumas carinhas larocas da nossa selecção ; )
...do "Avé Maria" do Scolari
...das bandeiras nas janelas
...dos cachecóis
...das pinturas na cara
...das conversas nos cafés, no autocarro, na padaria, no trabalho...sobre a nossa selecção
...dos emigrantes portugueses a apoiarem a nossa selecção
...dos "feriados" nos dias de jogo (Repararam que ninguém fez nada nos dias em que houve jogo de Portugal?? Toda a gente comparece ao trabalho, mas passam o dia a falar da bola e a coçar a micose! : ) Neste aspecto acho os brasileiros mais honestos. No Brasil decretam feriado e tudo fecha. Ninguém trabalha. Aqui...fingimos que trabalhamos!)
...da excitação antes dos jogos de Portugal
...do nervosismo durante o jogo
...dos buzinões depois do jogo
...de ver Portugal aos saltos quando a selecção marcava um golo.
...de ouvir GGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLOOOOOOOOOO!

Adeus e até ao EURO 2008.

Fotos: site da FIFA.